Minority Report real: o fim da privacidade
Imagine uma cidade inteira sendo escaneada com cameras que identificam pessoas pela íris. Certo você deve ter se lembrado de uma cena do filme de ficção "Minotity Report":
Só que agora isso é real, a cidade de Leon, no México, está utilizando esse sistema de identificação por toda a cidade. Esses scanners foram instalados pela empresa de biometria Global Rainmakers. Eles funcionam em tempo real, nem é preciso que as pessoas fixem os olhos nas câmeras. Mais ou menos assim:
Os políticos da cidade, que votaram a favor do sistema, esperam que o sistema de escaneamento de retina público diminua os crimes e fraudes em Leon. Eis o que pensa Jeff Carter, CDO da Global Rainmakers:
Se você for condenado por um crime, esse sistema funcionará como testemunha principal, basicamente. Se você for um ladrão conhecido, por exemplo, você não terá como ir a uma loja sem ser marcado pelo scanner. Certamente para outros, embarcar em um avião será impossível.
O escaneamento de retina da população de 1 milhão de pessoas em Leon já começou com os criminosos condenados. Cidadãos sem passagens criminais receberam a oferta para escanearem seus olhos “voluntariamente”. Isso, entretanto, é apenas o começo. De acordo com Carter, todas as pessoas do mundo deverão estar conectadas ao sistema de rastreamento por íris em 10 anos:
No futuro, seja para entrar em sua casa, seja para abrir o carro, chegar no seu trabalho, conseguir uma prescrição média para comprar remédios na farmácia, ou ter suas últimas consultas médicas checadas, tudo estará disponível por meio de uma única chave, que é a íris. Cada pessoa, lugar e coisa nesse planeta estará conectada nos próximos 10 anos.
Pessoni
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